sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Canalha e Golpista - MAIA DIZ QUE TODO MUNDO PODE TRABALHAR ATÉ OS 80. EXPECTATIVA DE VIDA DO BRASILEIRO É DE 72


Numa atitude de grande canalhice, querendo justificar a intenção dos governistas, o golpista presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse em entrevista à Globonews que todo brasileiro consegue trabalhar atualmente até os 80 anos; "Nós temos que entender que trabalhar até 62 anos sem transição não é problema nenhum. Todo mundo consegue trabalhar hoje até 80, 75 anos", disse Maia.

A expectativa de vida da população brasileira é em média de 72 anos, dependendo da região em que se vive e das condições financeiras.

O mau caratismo e cinismo de Maia é tão grande, que em sua declaração não revela os privilégios dos políticos, militares das forças armadas e outros seguimentos públicos, que se beneficiam de gordas aposentadorias, os quais se aposentam em pouquíssimo tempo, de um suposto trabalho.

VOCÊ SABIA? 1 mês de salário dos parlamentares compraria 42,9 mil cestas básicas


Todos os meses, o Brasil paga apenas de salário para cada um dos 594 parlamentares (513 deputados federais e 81 senadores) o valor de R$ 33.763. Não contando o valor que eles recebem de Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap), que depende do estado de cada deputado, devido ao preço da passagem aérea. Representantes do Distrito Federal ficam com a menor quantia (R$ 30.788,66). Já os de Roraima recebem a maior: R$ 45.612,53.

Contando somente o valor pago a todos os parlamentares em salários, o Brasil gasta todos os meses R$ 20.055.222 (20 milhões). Com esse valor, daria para comprar 42,9 mil cestas básicas calculando pela mais cara do país, que no mês passado foi a de São Paulo, com o valor de R$ 467,65.

Segundo o relatório ‘O Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo 2018, da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), 5,2 milhões de pessoas passam fome no Brasil.

Esse número é mais que toda a população da Costa Rica, que no final de 2018 tinha a população de 4.999.642 pessoas. A Costa Rica é conhecida por sua democracia estável, em uma região marcada por instabilidades políticas, e por sua força de trabalho altamente qualificada.

Lucro acima de tudo, lama em cima de todos


A Vale e Bolsonaro são as mais perfeitas expressões do capitalismo neoliberal no mundo

O desastre da Vale em Brumadinho foi uma tragédia anunciada. Em dois sentidos: primeiro porque o lobby das mineradoras barra legislação para evitar o pior. Segundo, em um sentido mais profundo, porque tragédias ambientais são da lógica do capitalismo, principalmente depois das reformas neoliberais que mudaram o mundo desde os anos 1980.

O desastre com a barragem da Samarco em Mariana (MG) em novembro de 2015 também é responsabilidade da Vale. A Samarco é um joint venture da Vale com a anglo-australiana BHP Billiton. A última era a maior empresa de mineração do mundo em 2013, perdendo a posição para outra anglo-australiana (a Rio Tinto), que por sua vez teria perdido a posição para a Vale há duas semanas.

Depois do desastre em Mariana, a comoção levou a promessas de mudança de conduta por parte da empresa, de um lado, e de dureza na legislação e na fiscalização, de outro. As promessas foram vãs, pois as mineradoras financiaram lobby para barrar reformas protetoras do meio-ambiente.

Um projeto com regras severas de licenciamento ambiental para novas barragens e fiscalização mais dura das existentes está paralisado na Assembleia Legislativa de Minas Gerais há um ano. O projeto aumentava o custo das mineradoras, tanto por aumentar investimento em prevenção quanto exigir a formação de um fundo para danos futuros.

Foi vetado pelos deputados Tadeu Martins Leite (MDB), Gil Pereira (PP) e Thiago Cota (MDB). O último afirmou à BBC Brasil que o projeto “inviabilizaria a mineração em Minas Gerais… não teríamos mais como sonhar com o retorno da Samarco. Isso seria terrível para Mariana, Ouro Preto e toda uma região.”

O lobby das mineradoras também barrou projeto no Senado que aumentava a fiscalização, as exigências de segurança e as punições por não cumpri-las. Também exigia a contratração de seguro ou garantia financeira para cobertura de danos. A exigência de seguro complementaria a fiscalização pública com a avaliação da seguradora privada.

Enquanto o projeto do Senado foi arquivado em 2018, três projetos da Câmara de Deputados estão parados desde 2016. No Ministério Público, a cobrança no valor de R$ 155 bilhões contra a Samarco está suspensa por conta de negociações com a empresa, que quer diminuir o valor.

A luta contra a indenização pelo desastre de Brumadinho já começou. Na segunda-feira o advogado da Vale, Sérgio Bermudes, afirmou que a empresa “não enxerga razões determinantes de sua responsabilidade” no estouro da barragem. A repercussão negativa levou a empresa a desautorizá-lo, mas ele já pediu à Justiça mineira o fim do bloqueio de R$ 11 bilhões para indenizações.

A Vale também é conhecida por lutar contra impostos. Como outras empresas, pratica elisão fiscal através de preços de transferência: exporta para uma coligada em um paraíso fiscal, que depois revende pelo preço de mercado. Assim, não recolhe tributos devidos no Brasil (nem no paraíso fiscal).

Sem limitar-se à Vale, um estudo do economista Guilherme Morlin atestou uma diferença sistemática entre o preço do minério de ferro exportado pelo Brasil e a cotação internacional de mercado entre 2009 e 2015. A depender da base de dados, o subfaturamento totalizou algo entre US$ 39 e 49 bilhões entre fevereiro de 2009 e dezembro de 2015. Mais de 80% das exportações brasileiras de ferro foram adquiridas por empresas sediadas na Suíça, um ponto de revenda que só se justifica por ser conhecido paraíso fiscal.

A perda de arrecadação tributária foi estimada em nada menos que US$ 12,5 bilhões apenas em impostos sobre os lucros, sem contar rendimentos financeiros e a CFEM (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais). Outro estudo do INESC calculou que a Vale pagou 40% a menos do que o devido CFEM em 2013.

Para dizer o mínimo, a Vale não devolve o que deveria para a coletividade que a abriga. A empresa é uma expressão perfeita do capitalismo neoliberal. A concorrência impõe a lógica do capitalismo sobre cada empresa: reduzir custos por todos os meios e se apropriar gratuitamente de recursos coletivos e naturais não renováveis até seu esgotamento. Já o neoliberalismo exalta a empresa e deslegitima o poder público que poderia impor regras e custos para as empresas.

Muitas empresas não têm compromisso nacional e preferem se deslocar para territórios com menores custos tributários, trabalhistas, ambientais ou regulatórios. Quando não podem, seus lobistas, políticos, advogados, intelectuais e publicitários procuram recriar condições “mais livres” em suas próprias sedes usando os argumentos neoliberais de sempre.

A má notícia para os brasileiros é que a melhor expressão mundial da pulsão neoliberal talvez seja Jair Bolsonaro, para quem a vida do empresário é difícil por causa das leis trabalhistas, dos impostos e das normas ambientais (a “indústria da multa”).

A notícia pior é que o novo desastre da Vale é fichinha diante dos desastres que serão produzidos pelo aquecimento global, produto maior daquilo que nosso presidente chamou de “dejeitos” da atividade econômica. Apesar de Brumadinho, o mais provável é que Bolsonaro continue considerando o combate à degradação ambiental e à mudança climática um complô do “marxismo cultural” contra o capitalismo.


PARA A CARTA CAPITAL

domingo, 3 de fevereiro de 2019

Exemplo de um criminoso: “Cidadão de bem”, evangélico e Bolsonarista, espanca idoso no Recife e foge


As imagens são fortes: um homem identificado como Bruno Nunes Elihimas, evangélico e apoiador ferrenho de Jair Bolsonaro, espancou um idoso de 61 anos, que seria morador de rua, na capital pernambucana


Imagens das câmaras de segurança de um prédio do bairro do Pina, em Recife (PE), que circulam pelas redes sociais, vêm chocando internautas e a população local. Elas mostram um idoso, sem reação, sendo espancado por um homem. O caso aconteceu por volta das 10h da manhã de sábado (29/12/2018).

“Cidadão de bem”

Após a divulgação das imagens o agressor foi rapidamente localizado nas redes sociais. Pelo Facebook, Bruno, que tem 35 anos, demonstra ser um ferrenho apoiador de Jair Bolsonaro (PSL) e, assim como o presidente eleito, é evangélico e defende a “família”.

                               

                                                    Reprodução/Facebook

Essa não é a primeira vez que Bruno, no entanto, tem problemas com a polícia. Ele foi detido no dia 22 de maio de 2018 por estar com um veículo clonado e também é acusado de vender anabolizantes. Após um mês detido no COTEL (Centro de Observação e Triagem professor Everardo Luna), recebeu liberdade provisória.

VEJA O DESDOBRAMENTO DO CASO NOS LINKS A SEGUIR:

VEJA OS VÍDEOS DO CASO:



VEJA FOTOS DO CRIME:
  




Jovem que matou namorada a marteladas e a esquartejou é cidadão de bem e bolsonarista

Alexandre Backes matou a namorada a marteladas e esquartejou o corpo

Publicado por Kiko Nogueira
3 de fevereiro de 2019

Mais um.

Alexandre Backes, 33 anos, preso na semana passada por matar e esquartejar a namorada Neomar da Rosa, de 25, era cidadão de bem e bolsominion.

Confessou ter assassinado Neomar com golpes de martelo na cabeça e dividiu seu corpo em várias partes, espalhadas por diferentes cidades vizinhas a Ituporanga (SC), onde ambos moravam.

Diz o UOL:

Neomar e Alexandre se conheceram pelas redes sociais em 2018, enquanto ela vivia em Blumenau e ele em Ituporanga — cidades catarinenses separadas por cerca de 120 quilômetros. (…)

O que a família descobriu apenas após a morte de Neomar é que Alexandre tem duas passagens por violência doméstica — em uma delas, chegou a ameaçar a ex-companheira com um facão. 

                            

Quando confessou o crime, na terça-feira (29), o réu disse que ele e a namorada foram juntos a uma festa, até que começaram a discutir e ele decidiu voltar para casa, deixando Neomar no local.

Ainda segundo sua versão, ela teria se envolvido com outro homem durante a festa e voltado para casa com ele — o que teria motivado o crime. (…)

Por meio da assessoria de imprensa da Polícia Civil de Santa Catarina, o delegado responsável pelo caso, Bruno Augusto Reis, disse que está fazendo buscas junto ao Corpo de Bombeiros para encontrar partes do corpo de Neomar que ainda não foram identificadas.

O IGP (Instituto Geral de Perícias) fez a reconstituição do crime na noite de segunda-feira (28) em frente à casa do casal, onde a vítima teria sido morta, e em todo o caminho que Alexandre disse ter percorrido para espalhar o corpo.

O réu confesso foi encaminhado para o Presídio Regional de Rio do Sul na terça-feira (29), onde deve permanecer até o julgamento. Backes foi indiciado por homicídio qualificado com os seguintes agravantes: feminicídio, impossibilidade de defesa da vítima e motivo torpe.

MAIS UMA REVELAÇÃO: Na Alerj, Flávio Bolsonaro homenageou “guarnição do mal”, ligada a PM que comandou grupo de extermínio


Sete PMs lotados no 16º BPM (Olaria), ligados ao ex-capitão do Bope, Adriano Magalhães da Nóbrega - chefe da mílicia do Rio das Pedras -, receberam moções de louvor. Além deles, Fabrício Queiroz também recebeu a homenagem

Por Redação da Forum

Reportagem de Manoel Ventura, na edição deste domingo (3) do jornal Extra – que pertence às organizações Globo -, informa que enquanto deputado estadual, o senador Flávio Bolsonaro homenageou sete companheiros de batalhão do ex-capitão da PM Adriano Magalhães da Nóbrega, apontado pelo Ministério Público do Rio (MP-RJ) como chefe da milícia do Rio das Pedras e do chamado “Escritório do Crime”.

Segundo a reportagem, os oficiais eram lotados no 16º BPM (Olaria), integravam um grupo conhecido como “guarnição do mal” entre as comunidades da Zona Norte da cidade e receberam moções de louvor na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) em 4 de novembro de 2003, ainda durante o primeiro mandato de Flávio na Casa.

Só mais um PM da ativa foi homenageado na ocasião: Fabrício Queiroz, que viria a ser assessor parlamentar de Flávio. Cerca de um mês depois, Adriano e os mesmos colegas do GAT se envolveram no sequestro, tortura e extorsão de três jovens da favela de Parada de Lucas, na Zona Norte. Até que em 27 de novembro daquele ano, eles foram apontados como os executores do morador Leandro dos Santos Silva, de 24 anos.

EXCLUSIVO: Vídeo revela os crimes da Scuderie Le Cocq - O ESQUADRÃO DA MORTE QUE ATUOU NO ESPÍRITO SANTO




Assista o vídeo que conta a história do esquadrão da morte chamado Scuderie Le Cocq, que atuou no Estado do Espírito Santo.


Ex-membro do Esquadrão da Morte é nomeado para integrar Governo Bolsonaro


Secretário Especial para a Câmara dos Deputados, Carlos Humberto Mannato, fez parte do sinistro Esquadrão da Morte, a Scuderie Le Cocq

Saiu no Diário Oficial da Uniãodesta sexta (1º/2) a nomeação, assinada por Jair Bolsonaro e Onyx Lorenzoni, do ex-deputado federal capixaba Carlos Humberto Mannato, o Manato, que fez parte do sinistro Esquadrão da Morte, a Scuderie Le Cocq. Manato foi exercerá o cargo de Secretário Especial para a Câmara dos Deputados da Casa Civil da Presidência da República.



Só no Espírito Santo, Estado onde Manato desenvolve suas atividades, a Scuderie Le Cocq matou 1.500 pessoas, segundo o Ministério Público Federal. A organização assassina foi extinta pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (Rio/ES) no final de 2005. Para a Justiça, a entidade abrigou e protegeu, por vários anos, pessoas acusadas de pistolagem, tráfico de drogas e roubos a bancos. A Le Cocq foi apontada, entre os anos 80 e parte de 2000, como o braço armado do crime organizado capixaba!

As investigações sobre o braço direito de Bolsonaro, Fabricio Queiroz, e suas ligações com suspeitos de assassinar a vereadora Marielle Franco, estão atualizando as informações sobre o envolvimento da Famiglia Bolsonaro com grupos de milicianos. Mas a Famiglia não se importa com isso e agora nomeia um ex-integrante da mais famosa quadrilha de policiais matadores.

Aqui, você pode ler o perfil de Carlos Humberto Mannato, o Manato, e o histórico da atuação da Scuderia Le Cocq no Espírito Santo, elaborado pelo Blog do Elimar Côrtes. Vale a pena ler e conhecer a “turma” perigosa com a qual Bolsonaro quer trabalhar.

                       

Carlos Humberto Mannato, o Manato, já integrou os quadros da temida Scuderie Detetive Le Cocq. O registro de filiação de Manato na Scuderie Le Cocq é o de número 687. O candidato afirma ter sido filiado da Le Cocq por três anos.

A Scuderie Le Cocq teve sua extinção confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (Rio/ES) no final de 2005.

PARA A JUSTIÇA, A ENTIDADE ABRIGOU E PROTEGEU, POR VÁRIOS ANOS, PESSOAS ACUSADAS DE PISTOLAGEM, TRÁFICO DE DROGAS E ROUBOS A BANCOS. A SCUDERIE LE COCQ FOI APONTADA, ENTRE OS ANOS 80 E PARTE DE 2000, COMO O BRAÇO ARMADO DO CRIME ORGANIZADO CAPIXABA.

Candidato a governador do Espírito Santo em 2000, Manato apresentou como suas principais propostas a redução da maioridade penal para 16 anos e a liberação do porte de armas para cidadãos comuns. Ele defendeu a revisão do Estatuto do Desarmamento.

Quando entrou para a Scuderie Le Cocq em 1992, Manato era médico do Hospital Evangélico. Manato teve três padrinhos para entrar na Scuderie Le Cocq: dois delegados de Polícia e um investigador. Todos já estão aposentados.

Manato entrou na vida política em 1994, quando se filiou ao PSDB. Depois, em 2001, ingressou no PDT. Iniciou sua vida no setor público assumindo a Secretaria Municipal de Serviços da Prefeitura Municipal de Serra, entre os anos de 2001-2002. Na eleição de 2002, foi eleito pela primeira vez a exercer um mandato na Câmara dos Deputados. Foi reeleito em 2006, 2010 e 2014.

Carlos Manato desistiu do legislativo em 2018 para sair candidato ao governo do Espírito Santo, com o objetivo maior de dar palanque ao candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro.

Candidato diz em nota que foi convidado por policiais amigos e que pessoas de renome faziam parte da Scuderie Le Cocq

Em nota enviada ao Blog do Elimar Côrtes na tarde de sábado (08/09/2018), a Assessoria de Imprensa do candidato Manato confirmou que ele já integrou os quadros da Scuderie Le Cocq, mas que desconhecia o envolvimento da entidade e ou de associados com a prática de crimes.

“Em 1991, Carlos Manato, na época médico, concluiu o curso da Escola Superior de Guerra (ESG), vindo a integrar a Associação dos Diplomados na Escola Superior de Guerra (ADESG). Durante o curso, alguns amigos policiais o convidaram para também fazer parte da Le Cocq, que, segundo eles, seguia as mesmas linhas da ESG. Manato participou de algumas reuniões e não se identificou com os temas, achou que era bem mais restrito ao meio militar e não voltou às reuniões. A desfiliação só ocorreu cerca de três anos depois, pois encontrou certa dificuldade devido a mudança de endereço da sede da organização”.

Prossegue a nota: “É importante frisar que Manato não teve acesso, nem conhecimento de nenhuma prática criminosa que, por ventura, tenha sido imputada à organização enquanto participou das reuniões. É importante ressaltar também que, à época, pessoas de renome e conhecidos amigos faziam parte da Le Cocq o que dava credibilidade e uma aparente segurança para que Manato também participasse dessas poucas reuniões”.

Scuderie foi acusada de proteger assassinos, traficantes e assaltantes

                                            

A Scuderie Detetive Le Cocq, que era inscrita como Pessoa Jurídica na condição de entidade filantrópica, foi extinta depois de ser acusada pelo Ministério Público Federal de abrigar e proteger grupos de extermínio, traficantes e assaltantes.

Em dezembro de 2005, o desembargador federal Guilherme Calmon, do TRF-2, manteve a decisão do juiz Alexandre Miguel, da 12ª Vara Federal no Espírito Santo, que extinguiu a Scuderie Le Cocq. A decisão que extinguiu a Le Cocq proibiu também a utilização dos símbolos da entidade em bonés, camisas, chaveiros, adesivos e outros objetos.

Uma das vítimas de policiais militares ligados à Le Cocq foi o menino Jean Alves Cunha, 14 anos, assassinado com tiros na cabeça no Morro das Torres de TV, depois de ter sido sequestrado na avenida General Osório, no Centro de Vitória. Jean foi executado uma semana antes de representar o Espírito Santo no Encontro Nacional de Meninos e Meninas de Rua, em Brasília.

No Espírito Santo, entidade teria sido responsável por mais de 1.500 assassinatos, diz MPF

A Scuderie Le Cocq foi oficialmente fundada no Espírito Santo em 24 de outubro de 1984, pautada para “aperfeiçoar a moral e servir à coletividade”. Ao pedir à Justiça Federal a extinção da Scuderie Le Cocq, a Procuradoria Regional da República apontou que a entidade teria sido responsável por pelo menos 30 assassinatos de políticos capixabas cometidos em 18 anos e quase 1.500 homicídios anuais que transformaram o Espírito Santo no segundo Estado mais violento do Brasil, naqueles anos compreendidos entre 1990 e início de 2000, quando se deu início o processo de extinção.

A organização surgiu no Rio de Janeiro, em 1965, quando um grupo de policiais decidiu vingar a morte do detetive Milton Le Cocq. Cara de Cavalo, o bandido que matou Le Cocq, foi exterminado com mais de 100 tiros e seu corpo coberto com o cartaz de uma caveira.

Aliado de Manato, Magno Malta presidiu CPI que apontou os crimes da Le Cocq

                       

Em 1998, o Congresso Nacional abriu a Comissão Parlamentar de Inquéritos (CPI) do Narcotráfico para apurar diversos crimes País afora, inclusive a atuação da Scuderie Detetive Le Cocq no Espírito Santo. A CPI Nacional do Narcotráfico teve como presidente o então deputado federal Magno Malta.

A CPI do Narcotráfico, presidida por Magno Malta, chegou a indiciar diversas autoridades capixabas por suposta ligação com a Le Cocq. Eram pessoas filiadas à Scuderie Le Cocq e acusadas de crimes que variavam da receptação de carros roubados à organização de assaltos a banco, passando por assassinatos e tráfico internacional de drogas.

Ao acolher pedido do Ministério Público Federal para extinguir a Scuderie Le Cocq, a Justiça Federal alegou também que a Scuderie Le Cocq“tem natureza paramilitar e persegue objetivos ilícitos em detrimento de órgãos e interesses da União”. Além disso, a Scuderie Le Cocq “intervém na apuração de crimes em que supostos associados estariam envolvidos, para assegurar-lhes impunidade”.

No Espírito Santo, entre a sua criação e até o início de 2002, a Scuderie Le Cocq chegou a ser formada por mais de mil associados, entre jornalistas, policiais civis, militares, advogados, delegados de Polícia, magistrados, coronéis, políticos, médicos, engenheiros, bicheiros, dentre outros.

Em maio de 2002, a Anistia Internacional divulgou um relatório em que o Espírito Santo era citado como um Estado em que os “defensores dos direitos humanos sofriam ameaças crescentes” e classificou a Scuderie Le Cocq como “uma estrutura paramilitar”, “com poderosos grupos econômicos e políticos no Estado, incluindo membros dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário”.
Há 25 anos, policial civil foi executado com tiro na nuca dentro da sede da Le Cocq: claro, crime está impune

Um dos casos mais emblemáticos envolvendo a Scuderie Le Cocq foi o assassinato do investigador de Polícia Derneval Gonçalves Pereira, o Russo. Ele foi executado com um tiro na nuca, em outubro de 1993, dentro de um dos banheiros da sede administrativa/social da Le Cocq, no bairro Bento Ferreira, em Vitória.

Russo foi assassinado como queima de arquivo, assim como ocorreu com todos os pistoleiros – policiais e integrantes da Le Coc – envolvidos no assassinato do então prefeito da Serra, José Maria Miguel Feu Rosa, e do seu motorista Itagildo Coelho de Souza; e também envolvidos no assassinato do advogado Carlos Batista de Freitas – que defendia justamente os acusados do duplo homicídio.

O prefeito e seu motorista foram assassinados por pistoleiros capixabas em 8 de junho de 1990, na cidade de Itabela, na Bahia, onde José Maria Miguel Feu Rosa tinha uma fazenda. Carlos Batista foi sequestrado e morto em janeiro de 1992. De acordo com investigações, Russo teria atraído Carlos Batista – de quem era amigo e paciente – para o local onde foi torturado e morto a tiros, na Serra.

A morte de Russo foi praticada durante uma reunião onde estavam presentes dezenas de associados – a maioria policiais – na sede da Scuderie Le Cocq. Uma delegada de Polícia Civil, também ‘lecoquiana’ e que estava na entidade na hora do crime, mandou retirar o corpo do policial Russo de dentro do banheiro e levar para a calçada.

A mesma delegada ainda mandou lavar o local (banheiro) e a área externa por onde o corpo de Russo foi arrastado, retirando, assim, o sangue e prejudicando o trabalho da Perícia Criminal.

Vinte e cinco anos se passaram e até hoje a Polícia Civil capixaba “não conseguiu descobrir” quem matou o policial Derneval Gonçalves Pereira, o Russo, dentro da Le Cocq.

sábado, 2 de fevereiro de 2019

Veja vídeos e fotos dos gigantescos protestos em 02 de fevereiro na Venezuela em apoio a Maduro e contra o imperialismo


Da redação do Diário da Causa Operária – Neste sábado (02), ocorreram gigantescos protestos em toda a Venezuela em apoio ao presidente legítimo Nicolás Maduro e contra o golpe em andamento promovido pela direita patrocinada pelos Estados Unidos, e contra a possível invasão do imperialismo para destruir as organizações populares e roubar o petróleo venezuelano.

A principal manifestação de massa é em Caracas, mas em todos os estados do país há protestos, convocados pelos movimentos populares que apoiam Maduro e o chavismo e repudiam a direita golpista e o imperialismo.

Veja vídeo:

Veja mais imagens no link:

“As milícias já atuam no tráfico e áreas nobres do Rio”, diz líder comunitário


Thainã de Medeiros, liderança do Coletivo Papo Reto, grupo de combate aos abusos policiais que atua no Complexo do Alemão, revela nova modalidade de milícia


Por Isaías Dalle, da Fundação Perseu Abramo

A ação violenta, opressora e ilegal das milícias já ultrapassou o território das favelas e está presente em áreas nobres da cidade do Rio de Janeiro, informa Thainã de Medeiros, liderança do Coletivo Papo Reto, grupo de combate aos abusos policiais que atua no Complexo do Alemão. São as chamadas “pequenas milícias”, com a mesma origem das demais.

Ele também afirma que as milícias já estão fazendo tráfico de drogas em algumas áreas em que atuam, apesar de terem ganhado força com um discurso moralista e conservador que prometia, entre outras coisas, o fim do comércio de drogas na favela.

Thainã, museólogo e jornalista, é um dos criadores do Coletivo Papo Reto, surgido no final de 2013 para auxiliar vítimas de uma série de deslizamentos de terra e desmoronamentos ocorridos no Alemão. Muito rapidamente, o coletivo descobriu o potencial do trabalho em rede para ajudar os moradores a se proteger de ações ilegais das polícias civil e militar nas favelas. O Coletivo é colaborador do projeto Reconexão Periferias, da Fundação Perseu Abramo.

O líder comunitário destaca que ações governamentais como a implementação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) fortaleceram política e territorialmente as milícias. E que em áreas comandadas por essas organizações criminosas não é possível a organização de coletivos de cunho social ou político, sob pena de morte.

Acompanhe os principais trechos da entrevista:

Conte um pouco sobre o início do projeto de vocês.

Quando a gente começa a atuar o que tinha aqui era o Exército. Antes, cada um fazia o seu corre, tal. E no final de 2013 teve uma grande chuva aqui no Complexo do Alemão, desmoronaram muitas casas. E a gente se organizou para ajudar as famílias. Nisso a gente percebeu que sabia usar as redes sociais para fazer mobilização. Isso foi em dezembro. 

Depois, em 2014, a gente decidiu continuar fazendo essa mobilização, mas desta vez mais voltada para a violência de Estado. Aí tinha UPP, muita violação de direitos acontecendo aqui, então começamos a fazer este trabalho.

Você pode descrever um pouco como se organizam, como ocupam o território e como fazem para transmitir as informações?

É muito por whatsapp mesmo. A gente tem grupos de whatsapp, passamos as informações pros moradores e a gente conversa com eles. Os moradores conversam entre si e essas conversas têm muita matéria, muito conteúdo. A gente coleta aquilo ali, apura a informação, vai ao local para entender o que está acontecendo, e isso vira nossa comunicação em rede.

Tipo avisando “cuidado, em tal local está ocorrendo neste momento abuso policial, violência”, é isso?

Sim. Isso é uma coisa que muitos moradores já fazem mesmo. A gente nem precisa pedir, eles se avisam, e isso é bastante rico.

E como tem sido a relação aí com as milícias? Elas têm sido o principal agente de violência contra o morador, ou não?

Aqui no Complexo do Alemão só tem uma facção (Comando Vermelho). A milícia é bem longe daqui, na verdade. Ficamos na zona norte do Rio. A grande atuação da milícia é na zona oeste. Bangu tem muita, Baixada Fluminense tem muita. A única milícia que se tem notícia aqui na zona norte é num pedacinho da Maré. Aqui no Alemão sempre teve só uma facção e o território aqui é muito grande, pra tomar aqui seria muito difícil.

Teria de ocorrer uma guerra de grandes proporções…

Sim.

E lá na Maré há coletivos semelhantes fazendo um trabalho parecido? Vocês têm contato com eles?

Conheço sim, mas são pessoas que atuam num pedaço da Maré onde não há milícias. Para quem mora em área de milícia, o silêncio costuma ser muito maior. É muito difícil alguém que mora em área de milícia dar entrevista. As milícias surgem com a cobrança de taxas dos moradores. Tem a taxa do gás, tem uma taxa de segurança – muito parecido com a Máfia né, por exemplo, você tem um comércio, você paga uma quantia para que seu estabelecimento não seja assaltado. Então elas estão muito próximas da vida do morador. Em algumas áreas, se você quiser fazer uma festa dentro da sua casa, você tem que pagar para as milícias uma taxa. Eles são mais diplomáticos no sentido da intimidação. Não há uma ostentação de violência, mas eles dão o recado uma vez só: e o corpo não aparece. A pessoa simplesmente desaparece. E todo mundo sabe disso. Então é muito difícil. Eu tenho contato de pessoas na Maré, e quem eu conheço lá que mora em área de milícia já perdeu familiares para as milícias. E não fala sobre isso. É um outro nível de violência. Muito grave.

Eu vou fazer uma pergunta bastante absurda. Mas para quem está aqui do lado de fora, quem não convive aí, talvez ela faça algum sentido: o que é melhor, ou o que é menos ruim? Conviver numa área dominada pelas milícias ou conviver numa área dominada por facções? Ou dá no mesmo, é igual?

Eu nunca vivi numa área de milícia. Mas te adianto que, segundo relato de pessoas que moram, o silêncio é muito maior. Quando as milícias começaram a aparecer, elas vieram com um discurso de que elas estavam acabando com o tráfico, que era uma coisa autogestionável, que os moradores iam se organizar e não teria mais violência. Só que essa metodologia começou a cobrar para acabar com a violência. Violência que eles próprios promovem. 

Hoje em dia, até drogas eles vendem. Então, se você parar para pensar, o tráfico de drogas lucra muito, mas a única fonte de lucros dele é a venda de drogas. E compra droga quem quer. Milícias, se você mora ali naquela área você tem de pagar eles. Se você é viciado ou não, tem de pagar. Eu aqui, entro e saio da minha casa, eu passo por gente armada e ninguém mexe comigo. Se fosse em área de milícia, além do aluguel da casa que eu moro, eu ia ter de pagar uma taxa. Imagine uma pessoa muito pobre, que situação. Mas tem outra situação também: eles entrarem na tua casa, na vida íntima da pessoa. Você quer dar uma festa e têm de pedir permissão e pagar uma taxa para as milícias. Isso nunca acontece aqui no Complexo do Alemão. Aqui as ruas são usadas para celebrações. É muito comum o morador fazer festa e fechar um pedacinho do beco ali. Coloca um pula-pula, faz uma festinha. Você não vê isso em área de milícias. 

Quem é mais conservador pode até achar mais organizado, mas é opressão do mesmo jeito. Se uma pessoa morre, morreu e acabou. Um coletivo como o Coletivo Papo Reto jamais existiria numa área de milícia. A gente já estaria morto.

Não é possível a organização de coletivos para atuação social ou com cunho político em área de milícias?

Não, não conheço nenhum. E quem é militante e mora nessas áreas, milita em outros locais, não onde mora. Circula por áreas de favela, mas não se reúne lá onde mora. Porque tem medo. O máximo que pode acontecer é um evento muito chapa-branca: uma festinha do Dia das Crianças e pronto acabou. E sobre essas áreas tem um controle político muito grande. 

É interessante para quem está no poder conhecer o chefe da milícia que está ali nessa área. Vamos supor, eu sou candidato: é interessante se eu conseguir combinar com a milícia que só eu posso ir ali fazer campanha e meus adversários, não. Isso significa muitos votos, muita gente me apoiando. Não é à toa que Marielle foi assassinada. Os suspeitos são milicianos ligados a vereadores, deputados e, aparentemente, presidente. É muito complicado. É um local que ninguém quer cutucar. Quem mora nessas áreas, realmente, não tem voz.

É possível notar alguma diferença na atuação das milícias depois do assassinato da Marielle e, depois, com a eleição do atual presidente?

Eu ainda não falei, e provavelmente todo mundo já sabe, mas as milícias são compostas por policiais civis e militares, bombeiros, seguranças de presídio e outras forças de segurança. São a polícia, embora a gente saiba que tem meninos jovens das comunidades entrando nesse tipo de negócio também. A gente sabe disso. Mas o que aconteceu aqui no Complexo do Alemão é que depois da eleição do presidente os policiais aqui saíram dando tiros para o alto, comemorando a vitória do Bolsonaro. Isso já quer dizer muita coisa. Eu só vi algo parecido em vídeo do Estado Islâmico. E aí é importante também lembrar: o que significou as UPPs atuando aqui por tanto tempo? A UPP aqui no Complexo do Alemão significou um monte de policiais aqui dentro o tempo todo. Quantos desses policiais não tinham ligação com as milícias? Quantos desses policiais não viram naquele momento uma oportunidade para colocar a milícia aqui dentro do Complexo do Alemão? Você imagina o Estado dando apoio para que uma facção criminosa entrasse numa favela? Se você pensar que milícias são formadas por policiais e você patrocina isso, você vai entender que o Estado brasileiro e o estado do Rio de Janeiro patrocinaram isso. Eu posso adiantar pra você que naquela época da UPP aqui eles faziam pichações das milícias nas paredes, no interior do Complexo, e tinham algumas práticas de milicianos, como por exemplo a tentativa de taxar comerciantes.

Então eles tentaram, via UPPs, implementar as milícias no Alemão, mas não conseguiram por causa da forte presença de quem comanda o tráfico.

Fica difícil afirmar isso, porque eu não tenho provas. Mas nós aqui testemunhamos várias práticas de milicianos que tentaram aplicar aqui. Tentaram taxar o gás… Práticas de milícias que me fizeram pensar nisso: quanto que as UPPs não eram uma forma de tentar implementar a milícia por aqui. Eu tenho dúvidas sobre o quanto colocar Exército aqui, na Maré, depois colocar as UPPs, o quanto isso não fortaleceu politicamente as milícias que depois assassinaram a Marielle e que depois foram homenageados pelo presidente da República. Acho importante a gente levar isso em consideração. E lembrar que esses grupos chegaram com um discurso profundamente conservador e moralista: que ali agora não tinha mais tráfico, não tinha mais putaria. Tudo isso em nome da família brasileira. Todo um discurso conservador que a gente vê hoje concretizado na figura de um presidente. Existe uma outra coisa no Rio de Janeiro chamada pequena milícia.

O que é isso?

Na zona sul você vai encontrar isso, no centro você vai encontrar isso. Você vai encontrar um segurança de rua com um jaleco escrito “apoio”. Muitos desses caras são milicianos. Eles agem igualzinho à Máfia: chegam no comerciante, se apresentam. Se o comerciante não der uma colaboração, coincidentemente no mesmo dia o estabelecimento comercial é assaltado. E o cara vai lá no estabelecimento comercial no dia seguinte e oferece de novo proteção por um preço estabelecido.

Mesmo em áreas com forte presença das facções eles conseguem ter essa atuação miúda?

Eu não estou falando de favelas agora. Estou falando de área nobre. Eu estou falando em Leblon, estou falando do Centro do Rio de Janeiro, Cinelândia, Largo da Carioca. E qual o discurso que eles vendem? Porque a classe média carioca decide contratar esses serviços? Eles contratam por causa do discurso que o Rio de Janeiro é uma cidade extremamente perigosa. Eles compraram o discurso de que aquele pretinho que está andando ali vai assaltar eles. Aí eles pagam esses caras pra expulsar os pretinhos que estão ali. Eles têm medo do pobre. Eles têm medo da favela. Olha, isso saiu no jornal inclusive: ano passado, em Laranjeiras, os caras chegaram lá e ofereceram um serviço de segurança pra eles. Os moradores se reuniram depois, à noite, e recusaram a parada. No dia seguinte, uma agência do banco Itaú foi assaltada. Pode procurar depois “assalto Itaú Laranjeiras” no google. O banco Itaú foi assaltado. Um dia depois os caras voltaram lá e perguntaram: “Olha, vocês têm certeza de que não querem pagar mesmo pelo nosso serviço de segurança?”. Então você vê como é essa intimidação. E isso foi zona sul do Rio de Janeiro.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

300 dias de injustiça, 300 dias da prisão política de Lula


O juiz não tem provas. Diz que não tinha dinheiro da Petrobrás, mas o julgou e condenou mesmo assim, e nesta quinta-feira (31) completam-se 300 dias de prisão política de Lula.


Nesta quinta-feira (31) completaram 300 dias da prisão injusta e política do principal líder e presidente que o Brasil já teve.

A data está sendo comentada pelos advogados, aliados políticos, militantes e simpatizantes de Lula no Brasil e em todo mundo.

Ainda ontem a hashtag #LulaPresoPolítico foi ao topo do Twitter simbolizando a revolta com a sonegação do direito do ex-presidente em participar do velório do irmão Genival (Vavá).

Para marcar a data, a equipe de Lula no Facebook fez uma retrospectiva fotográfica desse período. Há momentos tristes, mas há muito disposição para a resistência e muita esperança.

Veja vídeo que retrata a resistência da vigília e da luta pela liberdade de LULA.